quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mudança de atitude é tudo....

Pense nos seus atos, que tipo de exemplos damos aos nossos filhos, alunos e amigos...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Metodologia em educação ambiental e Confecção de material didáditico

A grande dificuldade em se trabalhar com educação ambiental é encontrar uma metodologia que se adeque ao que você pretende transmitir.No curso técnico em meio ambiente dentro das metodologias estudadas, cada grupo de alunos montaram um material didático para um aula de 20 min.
Eis aqui as suas criações.

Aqui o aluno criou o Jogo RecilaPet.
Esta atividade, ele desenvolveu para atuar com crianças de 8-12 anos.
A idéi é passar um conceito básico sobre as cores do pet e depois com uma bolinha retirada de um rolom, a criança acerta a garrafa e responde uma questão sobre a cor correspondente.

Outro grupo de alunos, resolveu falar sobre os benefícios da água para a saúde dos idosos, por que da falta de sede e a importância da água. Para isso simularam uma palestras com uso de folders voltado seu público alvo.

Já esse grupo quis trabalhar com cruzadinha para alunos de ensino médio. Imaginaram se dando aula sobre bioma e como descontração ao final da aula dariam a cruzadinha para avaliação de conhecimento.

sábado, 17 de julho de 2010

Pegada Ecóligica

Já ouvimos tanto sobre pegada ecológica.
Há tantos sites perguntando você já calculou a sua?
Peguei umas de minhas palestras e resolvi postar aqui. Quando palestramos, é nossa visão e opinião que passamos aos demais. Sendo assim espero que agrade a todos.

Um site novo

Caros amigos, há tempos não entro no blog e não atualizo-o.
Agora com o caldeirão fervilhando por causa do novo código florestal não faltará assunto para colocar neste Blog.
Recentemente fiz meu web site, mas como sou agrônoma e não web designer ainda não aprendi a usar marcadores e outras ferramentas.
Mas para quem quiser conferir um pouco do site é só fazer uma visitinha.
www.parizotto.eng.br

sábado, 7 de março de 2009

Implantando e regularizando um viveiro de mudas junto ao MAPA

A etapa mais importante no sistema produtivo é a produção de mudas e sementes. Uma semente sadia pruduz uma muda sadia, e se bem conduzida, expressa a real capacidade de desenvolvimento da planta.

O mercado de produção de mudas é crescente. Seja para produção de alimentos, flores ou produção florestal.

Parizotto Consultoria realiza a adequação, regularização e implantação do seu viveiro junto ao MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), com todo planejamento técnico e administrativo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

HISTÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL PARTE 2

Hoje, deparamos com diversos termos e ideais na agricultura como, Agricultura orgânica, familiar, sustentável, convencional e extrativista.
Com base nos conceitos a seguir é possível identificar, familiarizar e adotar o sistema produtivo que melhor adapta à filosofia de vida individual.


AGRICULTURA ORGÂNICA

O ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica no Brasil define e regulamenta, pelo governo federal, a agricultura orgânica como um “Sistema de produção que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças.” Esse sistema pressupõe a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriadades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos. A agricultura orgânica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável.

AGRICULTURA EXTRATIVISTA OU CONVENCIONAL

Como relatado, com a revolução verde se obteve um conjunto de produção científica que viabilizou a noção de pacote tecnológico aplicado à produção agrícola, dando origem, ao que classifico hoje, de agricultura extrativista, que é baseada em uma série de atuações técnicas que fomentam o uso de agrotóxicos, a mecanização intensiva, a adubação química, a prática de monoculturas, o uso de variedades de plantas e animais modificados geneticamente visando o aumento da produção e produtividade. Esse conjunto de produção ou sistema de produção surgiu e se desenvolveu de forma que não considerou as agressões ao ambiente – físicos, sociais e culturais – desgastando de forma sistemática toda uma estrutura agropecuária existente e construída, apesar do avanço na produtividade conseguindo em diversos cultivares.

AGRICULTURA FAMILIAR

Segundo a Lei nº 4.504 de 30 de novembro de 1964.
“propriedade familiar: o imóvel que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalhado com a ajuda de terceiros”
Como todos os grandes temas, há diversos conceitos sobre agricultura familiar de forma que é possível observar que a maioria das definições de agricultura familiar adotadas em trabalhos recentes sobre o tema, baseia-se na mão-de-obra utilizada, no tamanho da propriedade, na direção dos trabalhos e na renda gerada pela atividade agrícola. Em todas há um ponto em comum, ao mesmo tempo em que é proprietária dos meios de produção, a família assume o trabalho no estabelecimento.
Estudos de BUAINAIM e ROMEIRO (2000) revelam que a agricultura familiar desenvolve, em geral, sistemas complexos de produção, combinando várias culturas, criações animais e transformações primárias, tanto para o consumo da família como para o mercado. Os autores ainda afirmam que os produtores familiares apresentam diversificação do sistema produtivo para minimizar os ricos; usam a estratégia de investimento progressivo onde o aumento de produtividade está baseado em pequenos volumes de capital, que podem ser acumulados de forma; combinam subsistemas intensivos e extensivos que estão diretamente relacionados com a disponibilidade de área, em áreas maiores, os produtores dão preferência ao sistema extensivo garantindo uma boa produtividade do trabalho, mesmo que com baixa rentabilidade por unidade de área. Em áreas menores a estratégia é gerar a maior renda possível por ha, mesmo que a produtividade do trabalho das produções não seja das mais elevadas; e possuem uma elevada capacidade de adaptação a ambientes em rápida transformação.

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Para a maioria dos estudiosos, a agricultura sustentável é o resultado dos métodos alternativos que utilizam a agricultura orgânica, a biodinâmica, o controle biológico e o natural, relacionando diretamente, ou até mesmo igualando, a agricultura orgânica.
De modo geral, a agricultura sustentável visa o desenvolvimento de uma agricultura com o menor prejuízo possível ao meio ambiente e a saúde humana, não necessariamente que o sistema produtivo adotado deva ser o orgânico. Há formas de associarmos o sistema convencional com sustentabilidade e garantir meios de produção para gerações futuras onde as áreas agrícolas degradadas podem, com a utilização de manejo apropriado, ser reincorporadas ao processo produtivo em bases econômicas.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Lei nº 4.504 de 30 de novembro de 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4504.htm
BUAINAIM, A. M.; ROMEIRO, A; A agricultura familiar no Brasil: agricultura familiar e sistemas de produção. Projeto: UTF/BRA/051/BRA. Março de 2000. 62 p.
ORMOND et.al. Agricultura orgânica: quando o passado é futuro. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 15, p. 3-34, mar. 2002.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

HISTÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL

Estava vendo uma matéria da ORIGEM na tv e acabei pensando em escrever uma opinião, bem particular, sobre as questões da grande disputa do mercado em relação aos produtos orgânicos e convencionais.

Segue abaixo um pouco da introdução que eu já pesquisei e em breve posto sobre oque eu realmente queria me posicionar.


HISTÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL

Há relatos que, na pré-história, em torno de 12000 A.C., começaram a surgir as primeiras formas de agricultura (domesticação de espécies de vegetais) e pecuária (domesticação de animais), junto com a formação das primeiras aldeias agrícolas. Nesse período, o uso do fogo e de algumas ferramentas, assim como do esterco animal, passaram a fazer parte do cotidiano dos aglomerados urbanos, os quais deram origem às cidades.

No Brasil, antes da chegada dos portugueses, as populações indígenas que viviam no litoral alimentavam-se, basicamente, de peixes e crustáceos, abundantes na costa brasileira. Esses restos alimentares deram origem aos fósseis chamados de sambaquis. Além disso, consumiam raízes (mandioca, cará) e praticavam a caça de pequenos animais nas áreas de Mata Atlântica.

Os colonizadores europeus, desde o século XVI, realizaram a devastação das vegetações litorâneas brasileiras, iniciadas com a exportação do pau-brasil como matéria-prima para tingir tecidos. Posteriormente, através das culturas de exportação, como a cana-de-açúcar seguida pela pecuária extensiva, passando pelos ciclos do ouro, para chegar à exploração do café. Toda a economia era voltada para a exportação. Um continente com terras inexploradas a milhões de anos seria extremamente fértil a qualquer tipo de exploração agrícola. Até porque, conforme escreveu Pero Vaz de Caminha: "...em se plantando tudo dá...".

Em 1859 foi criado, por Decreto (nº 2.521 de 20/01/1860), o Imperial Instituto Bahiano de Agricultura, instituição que precedeu e possibilitou o surgimento da Imperial Escola Agrícola da Bahia em 1875, junto a outros Imperiais Institutos de somando-se às diversas experiências modernizadoras realizadas no país por D. Pedro II, que tinha o intuito de solucionar problemas de mão-de-obra, capital e atraso tecnológico no que se referia à produção agrícola brasileira, que se via em crise em virtude da retração do mercado internacional e da conseqüente diminuição do preço pago pelo açúcar nacional.

Primeira Revolução Agrícola ocorreu, por volta dos séculos XVII, em virtude do crescimento populacional e da queda de fertilidade dos solos utilizados após anos de sucessivas culturas no continente europeu, causaram, entre outros problemas, a escassez de alimentos. Nesse sentido intensifica-se a adoção de sistemas de rotação de culturas com plantas forrageiras (capim e leguminosas) e as atividades de pecuária e agricultura se integram.

No final do século XIX e início do século XX, os problemas de escassez crônica de alimentos em solos europeus intensificam-se, levando a uma série de descobertas científicas e tecnológicas: fertilizantes químicos, melhoramento genético, máquinas e motores à combustão. Estas descobertas possibilitaram o progressivo abandono das antigas práticas, levando a uma especialização dos agricultores tanto nas culturas quanto nas criações.

Inaugurava-se uma nova fase nos sistemas agropecuários, na qual a forma de conceber e gerenciar a atividade rural passa a ser chamada de Agricultura Industrial (AI), Agricultura Convencional ou Agricultura Química. Esta fase é chamada de Segunda Revolução Agrícola ou Revolução Verde.

ORMOND et.al. (2002) relatam que, na década de 20, tem-se o início da história da agricultura orgânica no Brasil pelo trabalho do pesquisador inglês Albert Howard, que, em viagem à Índia, observou as práticas agrícolas de compostagem e adubação orgânica utilizadas pelos camponeses, relatando-as posteriormente em seu livro Um testamento agrícola, de 1940. Na mesma época, na França, Claude Aubert difundiu o conceito e as práticas da agricultura biológica ou orgânica.
Diversos países do mundo passam a estudar mecanismos para a agricultura orgânica. Em 1962 Rachel Carson marca o inicio das discussões ambientais com o livro “Silent Spring”, onde relata o dano causado ao homem e aos animais pelo uso indiscriminado de agrotóxicos.

Na década de 70, começaram a surgir no comércio da Europa os primeiros produtos orgânicos. No Brasil, a produção orgânica estava, e ainda está, diretamente relacionada com movimentos filosóficos que buscavam o retorno do contato com a terra como forma alternativa de vida em contraposição aos preceitos consumistas da sociedade moderna.

Na década de 90, alavancados pela ECO 92, proliferaram os pontos comerciais de venda de produtos naturais e, no final da década, os produtos orgânicos entraram, com força, nos supermercados.

Da mesma maneira que no restante do mundo, a existência de um mercado crescente e rentável tem atraído novos empreendedores, que visam, essencialmente, aos lucros que podem advir da atividade e, embora mantenham os preceitos técnicos da agricultura orgânica.

Hoje, deparamos com diversos termos e ideais na agricultura como, Agricultura orgânica, familiar, sustentável, convencional e extrativista.

Eng. Agr. Tatiane Parizotto Chrispim

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ORMOND et.al. Agricultura orgânica: quando o passado é futuro. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 15, p. 3-34, mar. 2002
AMARAL, L. História Geral da Agricultura Brasileira - No Tríplice Aspecto Político, Social e Econômico v I; 408p 1958.